O segundo mês de vida do Vinicius teve um tema marcante: a complementação do leite materno.
Nas consultas pediátricas foi percebido que ele ganhou pouco peso e a orientação foi de complementar a amamentação.
Nossa opção foi de revezar entre as mamadas no peito e as com fórmula. A primeira tentativa foi usar uma sonda, para que o Vinicius sugasse a fórmula junto com o leite materno. Tentamos por duas semanas, mas era uma guerra. Não nos adaptamos. O momento da amamentação, que era para ser maravilhoso, estava se transformando num inferno!
Junto com o pediatra, decidimos por alternar as mamadas no peito com a fórmula na mamadeira. Claro que tive medo que ele largasse o peito (eu não queria isso de jeito nenhum!). Claro que me senti culpada (afinal, toda mãe deveria conseguir amamentar seu filho adequadamente, certo?).
Mas, no fim das contas, deu tudo certo: o filhote voltou a ganhar peso (e a parar de chorar!!!) e continuou mamando no peito até o nono mês (quando começou a ir para o colégio).
Lendo, agora, a poesia abaixo, acho que dei uma amenizada na situação. Minhas lembranças emocionais dessa época são bem mais fortes que essas palavras.
Índice
Segundo Mês
Basta um sorriso
Para o cansaço ir embora
Esse menino lindo
Já nos reconhece agora
O banho já virou diversão
Já fixa o olhar numa direção
Uma mala de roupa foi para doação
E o dia continua cheio de emoção
A mamada foi complementada
Nova rotina instaurada
Algumas guerras pelo caminho
Em prol da saúde do menininho.
Talita
28/08/13
19:00
Essa poesia faz parte do Álbum do primeiro ano do Vinicius.
Interessadas em ler outras que também fazem parte do álbum do primeiro ano do Vinicius?
Materna Idade é a poesia inaugural do álbum. À Espera fala do momento mais pleno da minha vida: a gestação. E o Terceiro Mês do bebê também tem poesia. Aliás, tem uma poesia para cada mês do primeiro ano do bebê. É só procurar pela categoria “poesia” lá em cima.
Como foi a história de amamentação de vocês? Precisaram complementar? Contem aqui nos comentários!
Posts relacionados
2 Comentários
Deixe um comentário Cancelar resposta
Talita Rodrigues Nunes, 40 anos, casada com meu príncipe Charlles, mãe do Vinicius, de 8 anos. Acredito que com ORGANIZAÇÃO e POESIA a vida Só Melhora!
Esta semana li o desabafo desta jornalista e acho que se encaixa neste tema:
Na última semana, um mês após dar à luz Gabriel, seu primeiro filho, Fernanda Gentil usou sua rede social para desabafar. Ao publicar uma foto dando mamadeira para o menino, a jornalista explicou: “Eu achei que amamentar fosse tão automático quanto ser mãe: se quando nasce um filho, nasce uma mãe, então essa mãe vai amamentar. Não necessariamente. O meu leite secou. Para uma mãe que sempre sonhou em viver o momento mágico-de-filme do filho mamando no peito, do olho no olho, da mãozinha segurando o nosso dedo, a notícia da mamadeira cai como uma bomba… O meu sofrimento durou até eu dar a primeira mamadeira. Foi quando descobri duas coisas: eles também olham no nosso olho e a mãozinha também segura o nosso dedo quando mamam na dedêra”, contou.
Também vi esse relato da Fernanda Gentil. Tem tudo a ver com o que estamos falando aqui. Obrigada por acrescentá-lo ao post, mama!