Convivência familiar e quarentena: como manter a segurança 

Não da para não falar desse assunto. Afinal de contas, estamos todos vivendo essa quarentena diariamente. Mas a intenção não é que esse assunto seja forçado ou pesado. Muito pelo contrário!

Trouxe dicas bem interessantes para que a convivência familiar nessa quarentena seja leve e segura. Confere as dicas da Isabela Amorim abaixo e continuamos na torcida para que essa fase passe logo!

Convivência familiar e quarentena: conheça dicas para manter-se em segurança

Isolamento social e higiene são as medidas mais eficazes para evitar a contaminação

O Brasil e o mundo estão enfrentando uma situação completamente atípica: a pandemia do novo coronavírus. A maior preocupação é a alta propagação com que esse vírus se espalha, permanecendo até 14 dias no organismo de uma pessoa infectada. Por isso, o isolamento social tem sido a melhor saída.

Nos casos em que existe a suspeita da doença dentro de casa, o cuidado precisa ser redobrado. A pessoa doente deve permanecer isolada das demais, e os cômodos da residência devem ser arejados e limpos com mais frequência que o habitual. A higiene das mãos também é ainda mais necessária nesse momento.

Esses e outros cuidados são muito importantes, tanto para quem está doente, como para as pessoas com quem o indivíduo convive. Além disso, mesmo em casos em que não há suspeita nem pessoas doentes, é preciso manter hábitos de higiene mais rigorosos para afastar a transmissão do vírus.

Um pouco mais sobre a COVID-19

O novo coronavírus, denominado COVID-19, é uma doença, com sintomas semelhantes ao da gripe, que apareceu no final de 2019, na cidade chinesa de Wuhan. Os principais efeitos no organismo humano, de uma forma geral, são tosse seca, febre, falta de ar e dificuldade respiratória.

A principal maneira de contágio é por meio do contato com gotículas de saliva de uma pessoa infectada, seja mediante um espirro, tosse ou, até mesmo, durante a conversação. No entanto, o maior problema do COVID-19 é a sua altíssima taxa de  transmissão, sendo que uma pessoa pode passar o vírus para até 14 outras.

Tendo em vista que, atualmente, a doença já se espalhou por, praticamente, todo o globo terrestre, diversos países, incluindo o Brasil, têm adotado a quarentena como medida de contenção do novo coronavírus. Isso porque com menos pessoas circulando, há também uma queda na difusão do vírus.

Isolamento domiciliar

Além da quarentena, que é uma medida tomada pelos governos, o isolamento domiciliar é uma decisão recomendada, principalmente, para as pessoas que estão infectadas ou que têm sintomas da doença e, por conta disso, devem se manter à distância dos outros.

Segundo o Ministério da Saúde, os casos mais leves podem ser administrados em casa, “com medidas não-farmacológicas, como repouso, hidratação e alimentação adequada, além de analgésicos, antitérmicos e isolamento domiciliar por 14 dias, a contar da data de início dos sintomas”.

Esses cuidados são fundamentais para a recuperação do doente, mas a higiene é outra medida importantíssima que ajuda, principalmente, a conter a propagação do vírus dentro de casa.

Em entrevista ao Jornal da USP, Anna Luiza Lins Gryschek, professora, e Erica Gomes Pereira, especialista em laboratório da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, recomendam que a pessoa infectada, ou com suspeitas, permaneça em um quarto isolado dos demais e com boa ventilação.

Em casas pequenas, de apenas um cômodo, essa pessoa deve ficar a, pelo menos, um metro de distância dos demais moradores, evitando o contato. As superfícies que são tocadas com frequência devem ser limpas com solução contendo alvejante.

Se houver um banheiro que possa ficar reservado para o paciente, ótimo. Caso contrário, toda vez que for usado pela pessoa, deve ser devidamente higienizado. O indivíduo deve ter o cuidado de usar a máscara ao ir ao toalete e ao passar pelos demais cômodos da casa.

Outra cautela que deve ser tomada é a higiene do ambiente e das mãos. A recomendação dada pelas especialistas é desinfetar áreas e objetos de uso comum, bem como as mãos, com frequência.

A alimentação do paciente deve ser feita, preferencialmente no seu quarto, deixando talheres, pratos, copos e qualquer outro utensílio reservado para seu uso exclusivo. Esses objetos não devem ser compartilhados, sendo lavados separadamente, assim como suas roupas e jogo de cama.

Independente de estar ou não infectado, todos devemos prezar pelo cuidado e pela prevenção com atitudes como o isolamento social, bem como uma maior higiene dos espaços e do corpo.