Você já parou para pensar de onde vêm os seus hábitos? Como eles se formam — e, principalmente, se somos responsáveis pelos nossos hábitos?
Se essas perguntas já rondaram a tua cabeça, este texto vai te interessar. A jornalista Gabriela Miranda, que estuda e fala bastante sobre hábitos, compartilhou conosco um pouco do seu conhecimento e da sua visão positiva sobre o tema.
Aliás, se você gosta desse assunto, já escrevi aqui no blog sobre como criar hábitos saudáveis com a ajuda do planner. Hoje, vamos refletir sobre algo ainda mais profundo: a responsabilidade que temos sobre nossos próprios hábitos.
Índice
O que são hábitos — e por que o cérebro os cria
Um dos capítulos do livro O Poder do Hábito – Por que fazemos o que fazemos na vida e nos negócios inspira o título deste post: Somos responsáveis pelos nossos hábitos?

Hábito é toda ação que se repete com frequência.
Segundo os cientistas, nossos hábitos surgem porque o cérebro está sempre procurando maneiras de poupar esforço. Se deixado por conta própria, ele tenta transformar quase qualquer rotina em um hábito — afinal, isso permite que nossa mente desacelere e economize energia.
O curioso é que, uma vez formados, os hábitos nunca desaparecem completamente. Pense em algo simples, como aprender a dirigir. Depois que o hábito é criado, ele permanece — mesmo que você fique um tempo sem praticar.
Por outro lado, o cérebro não distingue um hábito bom de um hábito ruim. Por isso, um comportamento prejudicial pode retornar com facilidade, se não estivermos atentos.
Exemplo disso é o período de férias escolares. Crianças com hábito de dormir todo dia no mesmo horário, se dormir mais tarde na primeira semana de férias, logo se adapta a esse novo hábito (ruim). Assim como retoma ao hábito bom se tiver disciplina e foco.
Como os hábitos influenciam nosso dia a dia

Todos os dias, centenas de hábitos moldam nossa rotina: a hora em que acordamos, a maneira como falamos com os filhos, a forma como gastamos nosso tempo e dinheiro.
São os hábitos que influenciam o sono, a produtividade, o trabalho, a alimentação e até a forma como cuidamos de nós mesmos.
De acordo com os estudos, metade dos nossos comportamentos diários é formada por hábitos automáticos — e é justamente por isso que mudar exige consciência e intenção.
O que modifica um hábito?
A boa notícia é que somos, sim, responsáveis pelos nossos hábitos.
Isso significa que também temos o poder de transformá-los.
Quando reconhecemos a existência de um hábito e entendemos os gatilhos (as “deixas”) e as recompensas que o mantêm, podemos reconstruir o comportamento de forma mais saudável e alinhada aos nossos objetivos.

Nada é impossível de mudar, desde que o novo hábito seja criado aos poucos, com paciência e intenção.
Isso vale para qualquer área da vida: rotina, trabalho, produtividade, organização pessoal, saúde física ou emocional.
Agora que você entende que pode mudar e reconstruir qualquer hábito, cabe a você mudar o que deseja. Você tem a liberdade de transformar qualquer hábito em sua vida.
Como criar ou reconstruir um hábito

A dica da Gabriela é começar por algo simples, que não dependa de motivação intensa.
Um exemplo pessoal dela é a prática de atividade física. Ela admite que ainda não encontrou uma que ame, mas mantém a corrida porque consegue aproveitar a esteira da academia do condomínio. Em vez de correr 50 minutos, faz 30 — e comemora o feito.
O mesmo vale para a meditação: ao invés de se obrigar a praticar 20 minutos por dia, ela começou com 5 minutos, aumentando gradualmente.
Essa é a essência da mudança de hábitos: tornar o processo fácil e acessível, para que não se transforme em sacrifício.
Com o tempo, a força de vontade cresce — e a motivação também.
Paciência e autocompaixão: parte do processo
Criar novos hábitos exige tempo, paciência e autocompaixão.
O importante é começar com o que é possível, respeitando seus limites e celebrando cada pequeno avanço.
Um hábito leva semanas para se consolidar — e apenas alguns dias para se desfazer. Por isso, gentileza consigo mesma é fundamental.
Agora que você entende que pode mudar e reconstruir qualquer hábito, lembre-se: a responsabilidade está nas suas mãos, mas isso não é um peso — é uma liberdade.
Somos responsáveis pelo nossos hábitos – Para continuar refletindo
Se gostou desse conteúdo, recomendo ler também:
E, claro, confira mais textos da Gabriela Miranda no Instagram dela: @gabi.miranda.

Este texto foi revisado em novembro de 2025. Originalmente publicado em 12/08/2018. Continua super atual — afinal, falar sobre hábitos e rotina é um tema que só melhora com o tempo, né?
Já tinhas pensado em hábitos e comportamentos desse jeito? O que mais queres saber sobre nossos hábitos? Conta pra gente aqui nos comentários (ou no Instagram ou no Facebbok)!

Para quem gosta de organização de vida, já contei como me organizo por aqui.

Atualizado em 12 de novembro de 2025
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12 Comentários
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Talita Rodrigues Nunes, 43 anos, casada com meu príncipe Charlles, mãe do Vinicius, de 11 anos. Acredito que com ORGANIZAÇÃO e POESIA a vida Só Melhora!
Amei muito esse tema e o que mais marcou e que devemos nos decidir a mudar e insistir !
Persistência e paciência, Paula!
Beijos e obrigada pelo comentário.
Sabendo de tudo isso, acho que é possível fazer uma boa varredura nos hábitos né rs
Com certeza!
Bora faxinar! hehehe
Excelente post! A decisão é sempre nossa! Persistir e nunca desistir. Parabéns pela parceria.
É isso aí, Mayara!
Obrigada!
Que parceria legal hein. Esse assunto é ótimo, adorei o tema. Hábito é algo que vai aos poucis mesmo. Por aqui, um dos hábitos é tirar o sapato antes de entrar em casa. Desde pequeno eu tirava o sapato dele e hoje, aos 5 anos, ele não esquece mais.
Quero ler mais sobre isso por aqui. Adoro esse tema mesmo
Que bacana o teu exemplo, Ana!
Continua acompanhando que a Gabis ainda vai falar bastante sobre hábitos por aqui!
Adorei as dicas! <3
Que bom que foi útil para ti, Mari!
Muito bacana e, sobretudo, inspirador, esse post!
É legal saber que a gente tem esse poder de decisão.
Beijos,
FÊ
Oi de novo, Fê!
Amei que estás passeando pelo blog.
Sim! Temos muito poder!
Cabe a nós colocá-lo em ação! Bora?