Passados 2 anos do filhote, e todo aquele cansaço físico que essa primeira infância demanda, o próximo desafio dessa vida materna – que acredito não terminar nunca – é a difícil arte de educar.

Eu fico sempre dividida entre dar limite e deixar que meu filho tenha sua própria opinião. Essa tal arte de educar é uma questão típica do que eu chamo de “confusão de cabeça de mãe”.

E a gente inicia nessa arte justamente na fase chama de “terrible two” (os terríveis dois), ou seja, já entra no fogo cruzado. É nível “hard” (difícil) de treino de paciência!

Mas a gente respira fundo e retoma consciência de que o papel de mãe/pai inclui a arte de educar os filhos. A gente dá aquela chamada de atenção e quem aparece? A famosa “culpa de mãe” (ou pai).

A minha forma de lidar com tudo isso: escrever uma poesia 🙂

 

2 anos e 2 meses

Eu sei que não tenho mais um bebê,
mas nem sempre sei o que fazer
com esse menino que não para de crescer.

Não gosto de brigar
nem de fazê-lo chorar
Mas tem horas que não dá para fugir
ele precisa saber quem manda aqui.

Quero que ele tenha opinião
e saiba tomar uma decisão
Mas há que se ter muita paciência
para se ensinar essa ciência.

E tem coisa que não tem que querer
mesmo não gostando, tem que fazer
Mas ao vê-lo magoado
sempre acho que fiz algo errado…

Como é que faz para se recompor?
Tomo um chá e lembro que educo com AMOR.

Talita
18/08/15
10:02

Só eu acho essa arte de educar tão difícil?

 

Interessados em ler outras poesias sobre esse cotidiano materno? Aqui no blog tem poesia sobre aquele dia em que a paciência acaba. Tem também sobre como me tornei uma manteiga derretida depois que virei mãe. Ah! E claro, poesia sobre como a vida só melhora!