Já contei brevemente por aqui que o filhote foi para o colégio no final do seu oitavo mês de vida. Mas estava devendo um post mais detalhado sobre essa adaptação do bebê na escolinha.
Nessa fase, eu havia recém-retornado ao trabalho após o fim da licença maternidade. Meu príncipe pegou férias em meados de janeiro e ficou com o Vinicius em casa nesse tempo. Depois foi minha vez de pegar duas semanas de férias para fazer a adaptação do pequeno no colégio.
Sim, a adaptação escolar durou duas semanas e achei o tempo perfeito para um bebê de quase 9 meses. Ah! Uma informação importante: essa primeira adaptação no berçário foi apenas para o período vespertino.
Hoje o filhote fica em período integral, em outro colégio, em outra cidade. Mas precisarei de outro post para contar sobre essa segunda adaptação, que acorreu quando ele tinha 1 ano e 8 meses.
Antes de qualquer coisa, preciso ressaltar a importância da escolha da escola. Precisa ser um local de acordo com os princípios da família e em que os pais realmente confiem.
Índice
Ninguém consegue deixar um filho tranquilo num ambiente em que não sente confiança.
Por orientação do colégio, o tempo de permanência do bebê foi aumentando gradativamente. No primeiro dia, ele ficou meia hora na creche. No segundo dia, ficou 1 hora. No terceiro dia, permaneceu por 1 hora e meia. E assim foi até chegar às 4 horas do período.
Nos primeiros dias, eu ficava pelo colégio. Caso fosse preciso, a professora me chamaria. Nos dias seguintes, e como a adaptação estava ocorrendo a contento, eu voltava para casa e ficava atenta ao telefone. Nenhuma vez minha intervenção foi necessária.
Isso não quer dizer que meu filho ficava feliz da vida todas as vezes que eu o deixava na escola. Muito pelo contrário, ele sempre ficava chorando. Levou alguns longos meses para o pequeno se jogar no colo da professora na chegada ao colégio.
Mesmo assim, eu sempre fiquei tranquila ao deixar meu bebê na escolinha.
Eu mal virava as costas e ouvia seu choro cessar. As professoras logo o distraiam com outras coisas e ele era pura alegria quando íamos buscá-lo.
Um ponto essencial nesse processo é a comunicação entre pais e escola. Ter o feedback da professora sobre como o bebê passou a tarde, o que ele fez, quanto comeu, se dormiu, como foram as trocas de fraldas é fundamental para tranquilizar os pais.
Se esse relato não vier espontaneamente, perguntem! Prefiram o fim do período (e não a chegada no berçário) para isso. A agenda escolar também funciona muito bem, caso o contato direto com o professor não seja tão fácil.
Mas preciso dizer que o sucesso nessa empreitada depende essencialmente do estado emocional da mãe – e do pai. Isso porque os bebês são muito bons em comunicação não verbal. Eles percebem direitinho nossa insegurança. (mais sobre os sentimentos da mãe nesse texto)
Por conta disso decidimos que quem faria essa adaptação do bebê na escolinha seria eu e não meu príncipe. Também pensando nisso, nunca prolonguei demais o momento da despedida.
Chegávamos no colégio e eu já ia falando para ele, no meu colo, que estávamos na sua escola, que ele ficaria com suas professoras e que teria um tempo para brincar com os amigos. Isso tudo com a voz mais tranquila que eu conseguisse.
Aí eu deixava sua mochila no local adequando, dava um beijo nele e o jogava no colo da professora! Brincadeira! Mas esse momento da troca de colo sempre foi tenso para o Vinicius. E eu cuidava para que nunca demorasse mais que o necessário.
Claro que cada fase é uma fase. E cada começo de ano é um novo recomeço. Precisamos nos adaptar a todo momento. Aliás, como em tudo na vida, certo? Mas, como eu sempre digo, só melhora! 😉
Como foi a adaptação do bebê na escolinha por aí? Compartilhem suas experiências aqui nos comentários ou nas redes sociais. É sempre enriquecedor e ajuda outras famílias, com certeza!
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4 Comentários
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Talita Rodrigues Nunes, 42 anos, casada com meu príncipe Charlles, mãe do Vinicius, de 10 anos. Acredito que com ORGANIZAÇÃO e POESIA a vida Só Melhora!
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Ta, em casa os meus dois foram aos 5 meses para o berçário. Ambos tiveram duas semanas de adaptação. O Ben na segunda semana ficou super doentinho e eu tinha voltado a trabalhar. Na época eu tinha minha mãe que me ajudou muito e ficou com ele pq não pôde ir por uma semana para o berçário. Com essa experiência e sem a minha mãe, comecei a adaptação da Stella 20 dias antes de voltar a trabalhar. Foram duas semanas antes do Natal indo pro berçário 9sofri e ela tb pq era muito apegada a mim), aí teve a folga da semanas de festas e mais a primeira semana de janeiro qd ela voltou com tudo, super bem resolvida. Eu até voltei a trabalhar na metade dessa semana pq ela estava super bem. Segundo filho é muito descolado. rsrsrs
Taí a experiência da segunda viagem! 🙂
Obrigada pela contribuição, Gabis!
Olá! Uma dica para o momento da troca de colo, especialmente até a criança se acostumar, é não passar direto do colo da mãe (melhor lugar do mundo para eles) para o da professora. Li e achei válido com minha bebê, brincar um pouquinho com ela no chão e daí a prof pegar.
Oi, Raquel!
Muito obrigada pela mensagem, contribui muito para o post.
Eu também usava essa técnica do chão antes da prof pegar no colo quando o Vinicius era bebê. Funcionava com a gente também.
Agora, com ele mais crescidinho (tem 3 anos e 9 meses), ele se acalma melhor indo direto do meu colo para o da prof.
O melhor mesmo é descobrir o que funciona para criança e para cada fase da criança, né?
Beijos e boa semana!