Há quase 10 anos, o dia 24 de maio é realmente MUITO importante por aqui. Desde que o filhote nasceu, o dia 24 de maio é sempre recheado de emoções. Não seria diferente nesse ano, quando o pequeno completou seus 8 anos. Sim, agora tenho um filho de 8 anos!

Como esse blog surgiu para compartilhar nossas experiências de família e minhas reflexões pós maternidade, tradicionalmente escrevo um texto para comemorar o aniversário do meu filho. É meu jeito de registrar o momento que estamos vivendo e ter uma recordação para consultas futuras.

Para quem tiver curiosidade sobre o texto dos 7 anos, é só conferir aqui.

Conforme o tempo vai passando, percebo que as fases da criança vão ficando mais longas. No começo da vidinha, a cada piscada é uma novidade, uma nova aquisição, uma nova fase. Agora, aos oito anos, já consigo piscar, respirar e até aproveitar a fase enquanto ela está acontecendo.

Sim, minha sensação é de que as coisas estão mais calmas, a vida pode ser melhor aproveitada na companhia do filhote. Nossa parceria não é mais tão dependente, o que me parece algo muito saudável. E sim, já respondo porque sei que a pergunta surgirá: continuo acreditando que só melhora!

imagem do meu filho de 8 anos

Meu filho de oito anos

Meu pequeno já não é mais tão pequeno! As marcações da altura na porta do quarto alcançaram a marca de 1,30m – o que significa que ele já pode aproveitar praticamente todas as montanhas-russas! (assim que essa pandemia passar, é claro!)

Ele continua aventureiro e curioso. Continua interessado por dinossauros e futebol. Seu pedido de presente continua sendo “livros”. É delicioso perceber que algumas características não são momentâneas, mas fazem parte de quem ele realmente é.

Claro que reconhecemos traços dos pais no pequeno: sei bem de onde vem a teimosia da criança (sim, ele puxou da mãe!). Sei também de onde vem o jeitinho “falso tímido” (esse ele puxou do pai!). Mas a forma como ele cativa amigos – poucos, mas leais e realmente especiais – é uma construção dele. E é lindo de se ver!

Para recordar as marcações dos 6 anos, confere esse texto.

imagem de uma família: mãe, filho e pai

8 anos: o ano das preferências

Esse último ano tem sido marcado pelas preferências e as constantes perguntas sobre quem prefere o quê. O passatempo preferido dele é perguntar se a gente prefere “teleportar ou correr muito rápido”, “ser super forte ou voar”, “ser imortal ou ter visão de raio x”.

Sim, fantasia e vida real ainda estão misturadas. Apesar de saber que superpoderes não são características de pessoas reais, ele adora brincar com essas possibilidades. Ao mesmo tempo que sabe as tabuadas, se diverte inventando contas astronômicas. Nas redações do colégio, amigos reais dividem as estórias com personagens de animação.

Eu adoro poder manter as tradições do Coelho da Páscoa e do Papai Noel, por exemplo. Aliás, a Fada do dente tem trabalhado horrores nesse último ano! No momento, o placar está 4 dentes permanentes crescidos X 3 janelinhas abertas.

Temos passado algumas manhãs de sábado assistindo filmes da Marvel e da Disney juntinhos no sofá. É bom demais poder curtir a companhia dele sem todo aquele cansaço físico dos primeiros anos e sem toda aquela correria da primeira infância.

Já as tardes de sábado tem sido, muitas vezes, na companhia dos amigos. Jogando pelo tablet ou jogando futebol na quadra do prédio. O que também é maravilhoso porque eu posso curtir um tempinho só meu, lendo livros, por exemplo, ou um momento casal assistindo filmes com o maridão.

Para comemorar os 5 anos, eu escrevi uma poesia: clica aqui para relembrar.

imagem do aniversário de 8 anos do meu filho

Aniversário de 8 anos

Para comemorar seus 8 anos, o filhote escolheu a casa de praia. Ainda sob os cuidados do momento pelo qual estamos passando, fizemos uma pequena festa em família. Deixa eu aproveitar enquanto ele prefere comemorar em família!

Sei que ele ainda tem muito que crescer. Sei que a adolescência está logo ali na frente – ai, meu Deus! Mas estamos aproveitando muito bem o momento atual. Acompanhando seu desenvolvimento, tanto intelectual, quando emocional. E posso falar: acredito que essa seja uma das experiências mais incríveis da vida!

Obrigada, Deus! Pela possibilidade de acompanhar o crescimento de outro ser humano. Alguém que saiu de mim, mas é certamente outra pessoa, que ainda tem muito a aprender, mas já é incrível demais!

Obrigada a vocês, que continuam acompanhando os textos do blog e o crescimento do filhote por consequência. Conta para mim aqui nos comentários (ou no Instagram ou no Facebbok) se também tens um filho de 8 anos por aí! A troca de experiências que acontece aqui é muito rica – e é o que me motiva a continuar escrevendo!

Obrigada, filho. Por estares na minha vida, por seres uma parte MUITO importante da minha vida, por me fazeres querer ser melhor a cada dia. Obrigada pela parceria, pelas risadas, pelas lágrimas, pelo crescimento. Te amo infinito!

O texto dos 4 anos fala por que eu acredito que só melhora.

8 anos