Comentei com vocês que tem um mocinho por aqui que não usa mais fralda durante o dia e prometi contar como foi nossa experiência de desfralde diurno. Sei que não é uma habilidade facilmente adquirida por algumas crianças.

Pois bem, vamos a história do desfralde diurno. O Vinicius, logo depois que começou a falar (por volta de um ano e meio), começou a dizer que tinha feito xixi. Ele falava “xixi” tanto para o número 1 quanto para o número 2.

Por algum tempo, ele parava o que estava fazendo para se concentrar no tal “xixi” em pé e dizia que estava fazendo. Cheguei a pensar que o desfralde diurno seria bem cedo. Mas depois de um tempo, ele simplesmente parou de falar.

Só no final do ano passado (ele já, então, com 2 anos e meio) voltou a chamar a atenção para tal atividade. Normalmente antes do banho, momento em que ele ficava sem roupa e sem fralda, ele começou a pedir para fazer xixi.

Aproveitamos a oportunidade e começamos a levá-lo ao banheiro para fazer xixi sempre que ele pedia. Já tínhamos em casa um redutor de assento (dos Carros) e um banquinho (do Mickey) e colocamos os apetrechos em uso.

Explicamos para ele como usar e o acompanhávamos ao banheiro quando ele pedia. Não ficávamos cobrando que ele sempre fizesse no banheiro. Mas quando ele pedia, fazia (xixi e cocô) bem tranquilo.

Deixamos a coisa fluir sem pressão. Em janeiro, quando estávamos na praia, explicamos que ela já estava mocinho, que ficaria sem fralda e que quando quisesse fazer xixi ou cocô poderia fazer no banheiro. Ele adorou a história – principalmente a parte em que podia ficar só de cueca ou até mesmo sem roupa nenhuma pela casa.

Sim, alguns acidentes aconteceram durante esse mês – principalmente quando ele não queria parar de brincar. Mas, sinceramente, foram poucos, no piso (casa de praia é bom que normalmente não tem tapetes!) e não me estressei com isso. Nesse período, colocávamos a fralda para sair de carro, para a soneca e para dormir.

Quando voltamos das férias, o filhote já estava desfraldado. Não tivemos mais nenhum acidente em casa e zero acidentes no colégio. Continuo colocando a fralda para dormir e pretendo seguir assim pelo menos até passar o inverno. Mas raros são os dias em que ela acorda molhada.

 

Penso que alguns fatores contribuíram para que o desfralde diurno fosse tão tranquilo assim:

– o pequeno deu sinais de que estava pronto: ele mesmo começou a pedir para usar o banheiro;

– houve zero pressão da nossa parte: quando ele pedia para ir ao banheiro, ia; quando não pedia, fazia na fralda (quando ainda usava);

– os acidentes não foram repreendidos: ele mesmo ficava envergonhado quando acontecia, não precisava que mais ninguém reforçasse o erro;

– deixar sem roupa: principalmente no começo, não precisar se preocupar em tirar bermuda + cueca + segurar a camiseta, ajudou bastante;

– deixar ele se experimentar: ele pediu para fazer xixi nas plantas, no ralo, na calçada, na piscina. Permitimos uma experiência de cada e reforçamos que a regra é fazer no banheiro;

– família toda incentivando: a cada xixi bem-sucedido, a família toda fazia a maior festa e o filhote saia todo orgulhoso contando para quem quer que fosse: “sabia que eu fiz xixi no banheiro?”.

 

Atualmente ele vai sozinho ao banheiro, precisando de ajuda apenas para se limpar e lavar as mãos. E tem muito orgulho dessa nova habilidade! Taí outra coisa que foi BEM mais fácil do que achei que seria (a troca do berço pela cama e o adeus bico também foram tranquilos).

desfralde diurno pinterest

 

Como foi / está sendo o desfralde por aí? Será que menina desfralda mais cedo e mais facilmente como dizem? Conversem comigo! 😉